terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cancer colo do utero:

Câncer de Colo Uterino
Câncer de Colo Uterino
O que é câncer de colo uterino?
É o segundo maligno mais freqüente na população feminina,sendo superado apenas pelo câncer de mama.
É possível preveni-lo?
Sim, esse é um tumor que pode ser prevenido, uma vez que sua progressão é relativamente lenta e o exame preventivo permite detectar de forma eficiente as lesões precursoras. Esse exame consiste na coleta tríplice de material do colo do útero (região interna e externa) e de vagina (fundo de saco). É um exame de baixo custo e indolor. Sua realização periódica permite reduzir 70% da mortalidade por câncer de colo de útero.
Quando realizar o exame preventivo?
Toda mulher com vida sexual ativa deve se submeter anualmente ao exame preventivo periódico. O exame também deve ser realizado em mulheres que apresentem alterações no ciclo menstrual ou sangramentos vaginais entre dois períodos menstruais.
O câncer de colo de útero apresenta sintomas?
O câncer de colo de útero não apresenta sintomas na sua fase inicial. O principal sintoma do câncer já localmente invasivo é o sangramento.
Existem fatores de risco para o câncer de colo de útero? Sim. Vários são os fatores de risco identificados para o câncer de colo de útero, como:
· início precoce da atividade sexual · pluralidade de parceiros · falta de hábitos de higiene · fumo · uso prolongado de contraceptivos orais Estudos mostram ainda a associação do câncer de colo de útero com o papilomavírus humano (HPV).
É possível diagnosticar o HPV?
Sim. Atualmente, técnicas de biologia molecular permitem diagnosticar o HPV e distinguir seus diferentes subtipos. A identificação dos diferentes tipos de HPV é fundamental, uma vez que estudos indicam que alguns subtipos de HPV, definidos como de alto risco, estão significativamente associados ao desenvolvimento de câncer de colo de útero.
O câncer do colo uterino é um tumor maligno de progressão relativamente lenta e que não manifesta sintomas na sua fase inicial. O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero permite reduzir a mortalidade em até 70%. O exame preventivo consiste na coleta de material do colo uterino. Esse exame deve ser realizado periodicamente em todas as mulheres com vida sexual ativa e naquelas que apresentam alterações no ciclo menstrual. Vários fatores de risco já foram identificados para o desenvolvimento de câncer de colo uterino, entre eles o HPV (papilomavrus humano). Existem técnicas capazes de diagnosticar o HPV e distinguir seus diferentes subtipos, auxiliando na prevenção do câncer.
Câncer de Colo UterinoO câncer de colo uterino, atualmente, é diagnosticado em 75% dos casos em sua fase precoce. Mesmo assim, segundo o Ministério da Saúde, 17600 novos casos de cancer de colo uterino invasivo são estimados para o ano de 2002. A região brasileira que mais contribuiu para o da doença no Brasil é a Sudeste, devido a maior densidade demografica. Essa região, é responsavel por 47,10% dos novos casos de cancer do colo uterino no Brasil. Em seguida, vem a região Nordeste, com 21,76%. As regiões Sul, Centro-oeste e Norte responsaveis por 14,54%, 10,23% e 6,37% de novos casos.
A multiplicidade de parceiros, monogamia com parceiros não monogâmicos, fumo, dieta, uso prolongado de anticoncepcional oral, doenças sexualmente transmissíveis em particular o HPV (Papiloma Vírus Humano), uso de drogas imunossupressoras e doenças que levam a diminuição da imunidade, são fatores que agem direta ou indiretamente sobre o epitélio do colo uterino levando a pequenas alterações que, com o passar do tempo, se não tratadas, podem levar ao câncer do colo do útero. Nestas alterações iniciais a mulher não apresenta qualquer sintoma.
O inicio da prevenção do câncer ginecológico deve ser realizada quando a mulher começar a ter vida sexual ativa. De acordo com o médico ginecologista Paulo Cunha Giraldes, membro do corpo clinico do Hospital Israelita Albert Einstein, é preciso orientar e educar a mulher para a vida sexual, pois a multiplicidade de parceiros assim com aquelas mulheres monogâmicas com parceiros não monogâmicos estão mais susceptíveis de contrair doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o HPV.
A transmissão do HPV é essencialmente sexual, sendo transmitido mesmo com uso de preservativo. O HPV não tem sintomas e é mais incidente em mulheres entre 20 e 23 anos de idade. Apresentam a capacidade de regressão espontânea em 60% dos casos e 14% persistem podendo evoluir com alterações celulares. Estão presente em 40% das mulheres com idade abaixo dos 35 anos, sendo que em mulheres acima de 35 anos somente de 5 a 10% apresentam infecção persistente por vírus de alto risco oncogênico.
“Alguns tipos do HPV parece ter capacidade carcinogênica sendo um dos precursores do câncer cervical e estão presentes em aproximadamente 90% das lesões pré-invasivas. Atualmente, se compararmos o câncer do colo uterino com o de pulmão verificaremos que a relação HPV/Câncer cervical é maior que a relação Fumo/Câncer de pulmão”, afirma Giraldes.
A mulher precisa realizar anualmente o exame preventivo, conhecido como Exame de Papanicolaou. A técnica de colheita é simples e indolor. Quando o exame de Papanicolaou apresenta-se normal a mulher é orientada a repetir o exame em um ano. Nos casos em que o resultado do exame apresenta-se alterado deve-se complementar a pesquisa com o exame de colposcopia e quando se observa uma lesão suspeita, a biopsia torna-se necessária. O tratamento destas lesões está relacionado ao resultado da biopsia, sendo na maioria das vezes tratamentos curativos e pouco invasivos, principalmente nas mulheres que fazem os exames de prevenção do colo uterino periodicamente.
Quando o câncer de colo uterino já está instalado, é preciso realizar o estadiamento e tratamento da doença.

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