segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Primeiro-ministro italiano é agredido durante comício; polícia detém agressor

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da Folha Online

Atualizado às 16h57.

O primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi foi agredido com um soco neste domingo, após sair de um evento político em Milão. O líder italiano caiu ao chão ao receber o golpe e foi imediatamente levado para um carro, que saiu em disparada do local.

Segundo as agências internacionais, Berlusconi foi golpeado na boca e transferido para um hospital para tratar de um sangramento. Mais tarde, autoridades médicas informaram que o político de 73 anos deve ficar em observação por 24 horas.

A polícia deteve o agressor, que foi levado para a chefatura sem que maiores detalhes sobre sua identidade tenham sido revelados. Também há dúvidas se o líder político foi agredido simplesmente com um punho ou se o agressor chegou a utilizar algum objeto.

Paolo Bona/Reuters
O premier italiano Silvio Berlusconi foi atingido na face e levado para um hospital próximo
O premier italiano Silvio Berlusconi foi atingido na face e levado para um hospital próximo

A agressão ocorreu enquanto o chefe de governo italiano era vaiado por algumas dezenas de pessoas, que o chamavam de "palhaço" e exigiam sua renúncia, o que irritou o político. Logo, o evento derivou p

ara um confronto entre as forças de segurança do líder italiano e os manifestantes, o que provocou a intervenção da polícia.

Não está imediatamente claro se o agressor de Berlusconi fazia parte do grupo que provocou esse chefe de governo.

"O que eles fizeram hoje com Berlusconi foi um ato de terrorismo", disse Umberto Bossi, líder do partido Liga Norte, um aliado minoritário no governo conservador, à agência Ansa.

Escândalos sexuais e acusações de corrupção, inclusive de ligações com a máfia, têm desgastado há meses a imagem do primeiro-ministro italiano, um político já bastante polêmico desde o início de sua administração.

Eleito em maio de 2008, Berlusconi está em seu terceiro mandato como primeiro-ministro do país, mas pesquisas de opinião apontam que, em um ano, o índice de confiança no premiê caiu 17%.



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