sábado, 9 de janeiro de 2010


Lavouras de milho seguem bem no Sul e Centro-Oeste do país, mas há problemas no Sudeste e Nordeste




As lavouras de milho no Paraná estão em boas condições vegetativas, não apresentando nenhuma anomalia que possa comprometer o desenvolvimento das plantações e, consequentemente, a sua produtividade.

Atualmente, 35% das plantas encontram-se na fase de florescimento, 42% na fase de enchimento de grãos, e somente 5% das lavouras já se encontram na fase de maturação. As informações são do Boletim Somar de Agrometeorologia.

Como as condições estão excelentes, a expectativa é que a produção final não seja tão afetada pela ação do clima, com valores bem próximos ao teto máximo de produtividade. Contudo, a previsão para os próximos dias é de chuva, com acumulados que podem ultrapassar os 70 milímetros. E essas chuvas poderão inviabilizar os trabalhos de campo.

No Rio Grande do Sul, o plantio segue atrasado em relação ao mesmo período do ano passado mas, segundo a Somar, nada que possa comprometer a produção final do estado, uma vez que o término do plantio está previsto para a próxima semana.

Em Santa Catarina, as condições são bem semelhantes às do Rio Grande do Sul, onde as lavouras de milho também se apresentam com boas condições, sem reduções nas produtividades finais. Como há previsão de chuvas para os próximos sete dias, as condições se manterão inalteradas e a perspectivas são de uma excelente produção para essa safra 2009/2010.

Milho no Centro-Oeste

Lavouras de Mato Grosso e Goiás estão em excelentes condições, onde 25% e 30% das plantações estão, respectivamente, em fase de florescimento. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras de milho também apresentam boas condições vegetativas.

Lavouras com problemas

O plantio de milho enfrente dificuldades nas regiões norte e nordeste de Minas Gerais, norte do Espírito Santo e na região sul da Bahia, onde devido à falta de chuva e umidade do solo abaixo dos 40%, os produtores não estão conseguindo realizar a semeadura e as lavouras já plantadas têm problemas para se desenvolver.

Já há relatos de produtores que perderam toda a lavoura devido à seca que já dura mais de 45 dias. E como não há previsão de chuvas volumosas para essas regiões durante os próximos 10 dias, a situação deverá se agravar.

No entanto, de acordo com o boletim da Somar, como são áreas de pouca expressão para a produção nacional, o impacto será pequeno.

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